Rápido Resumo

Rui Barbosa
é um dos personagens mais conhecidos da história do Brasil. Nascido na Bahia, em 5 de novembro de 1849, fixou-se no Rio de Janeiro em 1879, ao ser eleito para a Assembléia Legislativa da Corte Imperial. Ganhou prestígio como orador, jurista e jornalista defensor das liberdades civis e foi por duas vezes, candidato à Presidência da República. Estudioso da língua portuguesa, presidiu a Academia Brasileira de Letras após a morte de Machado de Assis. Em 1907, representou o Brasil na Segunda Conferência Internacional da Paz em Haia e, já no final de sua vida, foi eleito Juiz daquela Corte Internacional.
A casa em que viveu de 1895 a 1923, ano de sua morte, foi adquirida em 1924, com todo o seu acervo pelo gove
rno brasileiro. Desde 1930, é o Museu Casa de Rui Barbosa, que conserva os móveis e objetos da família, a biblioteca de Rui e sua extensa produção intelectual, reunida em arquivos.
Cabe à Fundação Casa de Rui Barbosa administrar esse patrimônio, além de promover e publicar estudos e pesquisas sobre a atuação de seu patrono. Você encontra aqui diversas informações sobre Rui Barbosa: principais fatos de sua vida, seleção de seus textos, a coleção que reúne a sua produção intelectual, as Obras Completas de Rui Barbosa, oferecidas integralmente em versão digital. Em outras seções do site, você pode conhecer a casa onde ele morou, seus livros e documentos; consultar pesquisas desenvolvidas sobre o patrono, artigos de sua autoria e sobre ele e encomendar publicações relacionadas a ele.
O site oferece também um conjunto de informações sobre Rui Barbosa especialmente preparadas para as crianças.

Morte de Rui Barbosa

Rui Barbosa, a Águia de Haia, grande jurista e ex-ministro brasileiro. Responsável por uma das mais belas páginas políticas da história do país, morava em Petrópolis, mais precisamente na Rua Ipiranga, onde possuía como lazer o hábito de cuidar do jardim de sua residência.
Faleceu em sua casa em Petrópolis após diversos dias de agonia, em 01/03/1923. A foto acima foi do cortejo funerário que cruzou todas as ruas do centro da cidade antes do féretro descer pela Leopoldina para enterro no cemitério São João Batista no Rio de Janeiro.
Na mesma foto podemos observar que cortejo passava pela Praça D. Pedro e era fotografado por vários correspondentes de jornais do Rio que já estavam informados de seu estado de saúde (foto in, Revista da Semana, 10/03/1923).



o féretro desloca-se da Biblioteca Nacional para o cemitério)

“O corpo permaneceu em Petrópolis até a tarde do dia 2, tendo sido embalsamado e recebido a visita de inúmeros amigos e autoridades locais e outras vindas do Rio. Foi também grande a movimentação de jornalistas e populares, ficando a casa da Rua Ipiranga repleta de coroas de flores.
Um cortejo atravessou Petrópolis pouco antes das 15 horas, quando partiu o comboio mortuário, com um de seus vagões convertido em câmara ardente. Além da família e do esquife, o trem trazia algumas proeminentes figuras da elite carioca. (...)


O lugar do velório foi proposto pelo médico, escritor e educador baiano Afrânio Peixoto:

a Biblioteca Nacional.(...)

O traslado do corpo de Rui da estação da Leopoldina, na Praia Formosa, à Biblioteca foi

um grande cortejo com muita participação popular.”
(Enterrando Rui Barbosa, João Felipe Gonçalves, CPDOC)














Poste um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem