Os senadores Pedro Taques (PDT-MT), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Aloysio Nunes (PSDB-SP), João Capiberibe (PSB-AP) e Cristovam Buarque (PDT-DF), receberam ontem das mãos de representantes de movimentos sociais uma petição com quase 1,6 milhão de assinaturas que pede o impeachment do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), eleito no último dia 1º de fevereiro.

Calheiros foi eleito presidente do Senado em meio a uma série de denúncias que o levaram a ser denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF) por três crimes: peculato (desvio de dinheiro público), falsidade ideológica e uso de documento falso.
Essa condição motivou o surgimento de uma campanha online contra o senador, que culminou na petição online entregue ontem. Diante dos clamores dos manifestantes, os parlamentares se comprometeram em tratar do assunto internamente e verificar as possíveis consequências do pedido.


Eles, porém, não informaram o prazo de quando tratariam do assunto e se encaminhariam uma representação contra Renan Calheiros, no Conselho de Ética, por exemplo.
"O Senado não tem direito de virar as costas para a sociedade. Se o Senado esnobar e não reconhecer o movimento como este, pode pedir a renúncia de todos os senadores", afirmou Buarque aos cerca de 20 representantes das ONGs Movimento 31 de Julho Contra a Corrupção e a Impunidade, Rio de Paz e Avaaz.



Taques disse não deixará este documento ficar no "esquecimento" das gavetas do Senado e que irá analisá-lo juridicamente e conversar sobre as possíveis medidas que poderão ser tomadas com os outros parlamentares.


Taques concorreu com Renan na eleição pela presidência do Senado, quando obteve 18 votos contra 56 que levaram à vitória de Renan.

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