O Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) 2014 foi divulgado nesta quinta-feira, 24 de julho e trouxe notícias não muito positivas sobre o Brasil. O país ainda comporta 6,083 milhões de pessoas que vivem em situação de pobreza. Isso corresponde a 3,1% da população local. Segundo a pesquisa, esses cidadãos, além de serem considerados pobres por falta de recursos, vivem sem acesso à Educação, Saúde ou outros serviços como água, luz e saneamento.

Para elaborar esse relatório, as Nações Unidas usam o Índice de Pobreza Multidimensional (IPM). Ele possui 10 indicadores para se ter qualidade de vida. As pessoas que não tiverem pelo menos três desses itens são consideradas pobres. Quanto menos indicadores tiver, mais pobres elas são. Os itens são nutrição, baixa mortalidade infantil, anos de escolaridade, crianças matriculadas em escolas, energia para cozinhar, saneamento, água, eletricidade, moradia digna e renda.


A “situação de pobreza grave” identificada no Brasil significa que as pessoas vivem sem pelo menos cincos dos dez indicadores. Nesta situação estão quase 1 milhão de brasileiros -  0,5% da população total. Outras 14 milhões - 7,4% - vivem sem três destes itens e estão classificados na “situação vulnerável”.

Além do Brasil, outros 98 países ao redor do mundo possuem pessoas em situação de pobreza. São ao todo 1,5 bilhão. Outros 1,2 bilhão vive com apenas US$ 1,25 ou menos por dia. O Níger é o país com maior proporção de pessoas em pobreza multidimensional - 89%.

IDH
Outro dado negativo trata do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). No ranking mundial, entre os anos de 2008 e 2013, o Brasil caiu quatro posições. Ocupa hoje o 79.º lugar entre 178 países, de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).


O IDH brasileiro era de 0,731 em 2008 e passou para 0,744 em 2013 — quanto mais perto de 1, melhor a avaliação. Mas, dentro deste espaço de tempo, o desenvolvimento é considerado muito lento. Em dez anos - de 1980 a 1990 – por exemplo, o Brasil registrou aumento médio de 1,16% por ano. E esse ritmo despencou para 1,10% nos anos seguintes - entre 1990 e 2000. E piorou, foi para 0,67% no período entre 2000 e 201. cnm

Poste um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem