Completar os ensinos fundamental, médio e superior e poder trabalhar na cidade natal é a realidade de poucos. Mas, Alagoinhas passa a tornar o sonho dos jovens que pretendem ser médicos em realidade. Isso porque o Ministério da Educação (MEC) publicou na última quinta-feira, 28, no Diário Oficial da União, que a cidade de Alagoinhas está habilitada a receber o curso de graduação em Medicina para universidades privadas.

Esse resultado é fruto de um trabalho que vem sendo desenvolvido na cidade no que tange os investimentos em educação, saúde, infraestrutura e desenvolvimento econômico. Dentre os 417 municípios da Bahia, apenas seis foram aprovados e Alagoinhas está entre eles. Com unidades de saúde modernas, um hospital de grande porte (Hospital Regional Dantas Bião), uma maternidade e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) em pleno funcionamento, o MEC avaliou que o município deveria ser contemplado.

Alagoinhas atende a todos os quesitos exigidos pelo MEC. Possui mais de 70 mil habitantes, não é capital do estado e não oferta curso de medicina em seu território. Mas, principalmente, por possuir uma rede completa de saúde com números de leitos disponíveis do SUS, existência de leitos para urgência e emergência ou Pronto Socorro, programas de residência médica nas especialidades prioritárias, adesão ao Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica (PMAQ), existência de Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e a unidade hospitalar com potencial para hospital de ensino que possui mais de 100 leitos exclusivos para o curso.

Para o prefeito Paulo Cezar essa é uma conquista muito significativa para as melhorias na área de saúde. “Estamos trabalhando para aperfeiçoar cada dia mais a saúde do nosso município. A autorização para o curso de medicina na cidade é fruto de um intenso trabalho das secretarias de Saúde e Educação. Queria agradecer a todo o corpo técnico que vem realizando um excelente trabalho. Espero que, brevemente, possamos ser atendidos por médicos formados em Alagoinhas”, afirmou.


A implantação do curso requer investimentos que giram em torno de R$ 6 milhões, para a faculdade, na parte de laboratórios, biblioteca e a implantação de uma unidade de saúde vinculada à faculdade. Essa unidade atenderá exclusivamente o Sistema Único de Saúde (SUS) com uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em uma estrutura de atendimento hospitalar materno infantil, atendendo também UTI neonatal.


Com a aprovação, 10 instituições tem o interesse de implementar o curso em Alagoinhas. O MEC lançará, já no mês de setembro, um edital para que dentre elas uma seja selecionada. “Concluímos a parte que nos era devida. Documentação, inspeção da rede de saúde e finalmente a aprovação. A partir de agora o MEC lançará um edital no qual as universidades terão que cumprir os parâmetros, como ter cursos correlativos aos de enfermagem e fisioterapia. Além, de toda a estrutura física”, ressaltou o secretário de Saúde do município, Reginaldo Paiva. Fonte: Secretaria  de Comunicação

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